Page 385 - Ultrassonografia Aplicada à Dermatologia e à Cosmiatria - Uma Abordagem Clinica e Ecográfica
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SEÇÃO I
Na Figura 57, mostra-se o aspecto histopatológico do carcinoma espinocelular.
Figura 57. CEC. Histopatológico.
Blocos irregulares de células
epiteliais escamosas atípicas,
por vezes com cornificação
central, invadindo até derme
reticular.
Fonte: imagem cedida pelo Dr.
Rafael Fantelli Stelini.
DERMATOFIBROSSARCOMA PROTUBERANS
Dermatofibrossarcoma protuberans (DFSP) é um tumor de tecidos moles raro, com incidência de 4,2
casos por 1 milhão nos EUA, envolvendo a derme, o tecido subcutâneo e, raramente, músculos e fáscia.
Normalmente, apresenta um crescimento progressivo lento, formando uma placa violácea ou rósea, firme,
indolor, no tronco de pessoas jovens (25 a 45 anos).
É um sarcoma de baixo grau, de crescimento lento, porém, associado a alta taxa de recorrência local,
mas com baixo potencial metastático (menos de 5% dos pacientes desenvolvem metástases).
Clinicamente, apresenta-se de diversas formas, como nódulo eritematoso endurecido e infiltrado,
placa esclerótica, placa queloideana e, mais raramente, placa atrófica. Sua coloração varia de acastanhada
a vermelho-azulada. Geralmente, a lesão é móvel em relação aos tecidos subjacentes.
Não há muitas publicações sobre os achados dermatoscópicos encontrados no dermatofibrossarco-
ma protuberans. Os achados mais frequentes são: presença de vasos, rede pigmentada e fundo de coloração
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