Page 333 - Ultrassonografia Aplicada à Dermatologia e à Cosmiatria - Uma Abordagem Clinica e Ecográfica
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SEÇÃO I
CAPÍTULO 9
ULTRASSONOGRAFIA
NO CÂNCER DE PELE
André Simião
Antonio Gomes
Mary Lane Nemer
Paula Tavares Colpas
INTRODUÇÃO
O câncer de pele, incluindo tanto o melanoma como o não melanoma, são a forma mais comum
de malignidade. No Brasil, o câncer de pele não melanoma é o mais frequente, correspondendo a 30%
de todos os tumores malignos registrados no país (176.930 novos casos por ano – 2020 – INCA).
O melanoma representa 3% das neoplasias registradas no país, com estimativa de (8.450 casos novos
por ano – 2020 – INCA).
Os queratinócitos epidérmicos podem originar queratoses actínicas, doença de Bowen (carcinoma
espinocelular in situ), carcinoma espinocelular (CEC), queratoacantoma e carcinoma basocelular (CBC). A
transformação maligna dos melanócitos epidérmicos produz melanoma in situ e melanoma, enquanto as
células de Merkel epidérmicas originam o carcinoma de Merkel.
O dermatofibrossarcoma é uma neoplasia cutânea mais rara, que envolve a derme, o tecido subcutâ-
neo e, mais raramente, o músculo e a fáscia.
O objetivo desse capítulo é descrever os aspectos clínicos, dermatoscópicos, histopatológicos e ul-
trassonográficos das principais neoplasias cutâneas, bem como demonstrar o uso do ultrassom dermato-
lógico nas cirurgias.
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