Page 230 - Diretrizes para laudos de ultrassonografia
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DIRETRIZES PARA LAUDOS DE ULTRASSONOGRAFIA
VENTRAL DORSAL PELE GLABRA
Figura 4. Imagens de anatomia ultrassonográfica da pele normal (Modo B), demonstrando as diferenças da epi-
derme da pele glabra e da derme do dorso e ventre. Fonte: arquivo pessoal da autora - adaptado: Zattar, LC; Cerri,
GG. ULTRASSONOGRAFIA DERMATOLÓGICA. 1 ed. São Paulo: Manole, 2021.
Com o envelhecimento, a epiderme se torna mais irregular, a derme
apresenta diminuição da espessura e ecogenicidade, devido à degradação
do colágeno, surgindo uma banda subepidérmica, hipoecóica (SLEB: subepi-
dermal low echogenicity band), relacionada ao fotoenvelhecimento, pelo
depósito de glicosaminoglicanos (Figura 5).
Figura 5. Esquema e imagens ultrasso-
nográficas da pele (Modo B), não glabra,
demonstrando o surgimento da banda su-
bepidérmica hipoecóica (SLEB) com o foto-
envelhecimento na imagem aos 60 anos.
Fonte: arquivo pessoal da autora- adap-
tado: Zattar, LC; Cerri, GG. ULTRASSONO-
GRAFIA DERMATOLÓGICA. 1 ed. São Paulo:
Manole, 2021.
A estruturação do subcutâneo pode estar relacionada à propensão
para desenvolver celulite e pelo sexo do paciente; homens normalmente
possuem os septos paralelos à superfície epidérmica, com menor propen-
são à celulite. Já as mulheres possuem padrão estrutural da rede de septos
fibrosos perpendiculares à superfície epidérmica, com maior propensão à
celulite (Figura 6).
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