Page 228 - Diretrizes para laudos de ultrassonografia
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DIRETRIZES PARA LAUDOS DE ULTRASSONOGRAFIA
Transdutores lineares de menor frequência e, eventualmente, o trans-
dutor convexo devem ser utilizados de forma complementar, quando o cam-
po de visão necessitar de ampliação, devendo estar disponíveis para todos
os tipos de exame.
NOÇÕES BÁSICAS
Para realizar a ultrassonografia dermatológica, é necessário que o
profissional reúna conhecimentos em Ultrassonografia e em Dermatologia,
devendo estar habilitado para a realização de Ultrassonografia Geral. Pre-
coniza-se pelo menos 30 (trinta) exames sob supervisão de médico com
experiência em ultrassonografia dermatológica, para se adquirir expertise e
realização de pelo menos 300 (trezentos) exames por ano, para manutenção
da experiência. No Brasil, apenas médicos podem confeccionar relatórios
de exames de imagens médicas, conforme a Lei do Ato Médico (12.842/13).
RECOMENDAÇÕES
Recomendamos, antes do início do exame, conversar com o paciente e
saber um pouco da história clínica, para auxiliar no raciocínio diagnóstico.
Examinar a lesão com a sala iluminada. Disponibilizar um termo de
consentimento ao paciente, solicitando autorização para registros fotográfi-
cos são indispensáveis para a realização do exame com segurança.
Iniciar o estudo ultrassonográfico no modo B, em pelo menos dois
cortes bidimensionais (longitudinal e transverso) e sempre utilizar o Color
/ Power Doppler e os recursos de avaliação de Eco Angio, caso tenha dispo-
nível no aparelho.
É importante fazer a análise espectral, com pelo menos 3 (três) curvas
nas lesões não vasculares e 6 (seis) curvas nas lesões vasculares.
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