Page 192 - Diretrizes para laudos de ultrassonografia
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DIRETRIZES PARA LAUDOS DE ULTRASSONOGRAFIA






               01       OMBRO







                             BÁSICO QUE NÃO PODE FALTAR - INCLUI A AVALIAÇÃO

                               1.  Tendão da cabeça longa do bíceps com estudo em dois planos rastrean-
                                   do em toda sua extensão e na porção intra-articular.
                               2.  Tendão do peitoral maior, como parte final do rastreamento da cabeça
                                   longa do bíceps faça a imagem longitudinal do peitoral maior em sua
                                   zona insercional.
                               3.  Tendão do subescapular. Este deve ser estudado em dois planos e sem-
                                   pre com o reparo do processo coracoide e a avalição do espaço subcora-
                                   cóideo, bem como sua bursa e finalmente a avaliação dinamizada deste
                                   tendão.
                               4.  Tendão do infraespinal e o tendão do redondo menor devem ser visibi-
                                   lizados em rotação externa de forma separada e documentados sepa-
                                   radamente. Uma avaliação dinamizada dos mesmos deve ser observada
                                   enquanto se faz o estudo da borda glenoidea posterior e da incisura
                                   espinoglenoidal.
                               5.  Tendão do supraespinhal. Este deve também ser avaliado em dois pla-
                                   nos e sempre atendo as interseções com o infraespinal no lado poste-
                                   rior e a sua borda livre anterior junto ao intervalo dos rotadores. Estudar
                                   o espaço subacromial e a extensão da bursa subacromial subdeltóidea
                                   ao mesmo tempo.
                               6.  Articulação acromioclavicular, deve ser vista no plano longitudinal da
                                   clavícula e depois no plano transversal e uma medida do maior diâme-
                                   tro articular neste plano deve ser tomada, considerando 20 mm como
                                   o ponto de corte entre o normal e a sinovite. Ater-se também as altera-
                                   ções degenerativas, traumáticas e microtraumáticas desta articulação.

                             OBSERVAÇÕES:
                               •  Nunca deixe de rastrear todo o ombro em dois planos.
                               •  Sempre  reportar  o  trofismo  da  musculatura  deltóidea  e  dos ventres
                                   musculares visíveis do manguito rotador.
                               •  Não inclui a avaliação da parede torácica, região esternal e
                                   esternoclaviculares.
                               •  O estudo com Doppler não está incluído neste tipo de exame.
                               •  A avaliação das estruturas da parede torácica posterior e região escapu-
                                   lar e interescapulovertebral não estão incluídas nesse tipo de exame





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