Page 361 - Ultrassonografia Aplicada à Dermatologia e à Cosmiatria - Uma Abordagem Clinica e Ecográfica
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SEÇÃO I
IV. Histopatologia
É o padrão ouro de diagnóstico. Tem sido demonstrada correlação da avaliação da profundidade da
lesão feita pelo USAF e confirmada pela histopatologia.
A definição do subtipo histológico é feita através da combinação de vários pontos: Ilhas de células
basaloides com grau variado de mucina, aparência pseudoglandular, estroma fibroso, cistos córneos, micro-
calcificação e hialinização.
Os estudos apontam que os subtipos histológicos mais encontrados são os macrondulares, mi-
cronodulares, morfeiformes, adenóde-císticos e esclerosantes.
Costumam apresentar diversos subtipos numa única lesão, o que faz com que o espécime da biópsia
possa não representar o tipo histológico preponderante e de maior impacto no prognóstico do tratamento.
A localização dos pontos hiperecogênicos, a profundidade do tumor, definição de margens e a concentração
dos vasos observadas pelo USAF orientam na escolha do local mais adequado da biópsia, aumentando a
acurácia do resultado, pois sinaliza áreas de possível maior agressividade do tumor e consequente risco de
recidiva, necessitando cirurgias mais amplas (Figuras 30 a 33).
Figura 30. CBC esclerodermi-
forme. – maior aaumento, evi-
denciando cordões irregulares
de células epiteliais basaloides,
por vezes com espessura de
uma ou duas células, em meio
a estroma desmoplásico.
Fonte: imagens cedidas pelo Dr.
Rafael Fantelli Stelini.
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