Page 205 - Diretrizes para laudos de ultrassonografia
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DIRETRIZES PARA LAUDOS DE ULTRASSONOGRAFIA















                                   Rins: 2 fotos de cada um.
                                     1.  Plano longitudinal e transversal.

                                   Bexiga:  2 fotos
                                         1.  Plano longitudinal e transversal.
                                         2.  Se a criança não tem controle miccional, fazer a referência no
                                            laudo.

                                   NOTA

                                   A documentação deve conter a medida do diâmetro longitudinal de ambos
                                   os rins. Se o diâmetro longitudinal for normal, não há necessidade de referir
                                   no laudo. Se a dimensão não estiver normal para a idade, medir também os
                                   diâmetros antero posterior e o transversal e aí sim incluir no laudo.

                                   Na presença de dilatação piélica, necessário mensuração do diâmetro an-
                                   teroposterior da pelve renal em plano transversal e da espessura córtico
                                   medular. (Que deve ser medida preferencialmente, na transição do terço
                                   superior para o médio ou do médio para o inferior, citando a menor e a
                                   maior  espessura  encontrada  quando  houver  diferenças  significativas  nas
                                   diferentes partes dos rins). Na ausência de dilatação não há necessidade de
                                   mensuração da espessura do parênquima.

                                   Na presença de hepatomegalia, recomenda-se documentar a medida do di-
                                   âmetro longitudinal do lobo direito e esquerdo.

                                   Caso haja esplenomegalia, recomenda-se registrar as três medidas nos
                                   dois planos, com cálculo de volume. Não se utiliza índice esplênico na
                                   população pediátrica.


                                   Veia porta e hépato colédoco, necessário medir, apenas, na suspeita de patologia.

                                   Importante complementar avaliação ecográfica sempre com transdutor li-
                                   near de alta frequência.








                                                                                                    SBUS    205
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